“Porque as armas de nossa milícia não são carnais, mas sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas” (2 Co 10.4)
A religiosidade constrói estruturas na mentalidade das pessoas e essas estruturas podem ser vistas como Grandes Fortalezas.
A palavra Fortaleza, vem da palavra grega “Ochuruma” e tem o significado de um Forte, um Castelo ou um Palácio Fortificado. Isso quer dizer, um lugar extramamente fechado e protegido.
Essas fortalezas nas mentes das pessoas, representam idéias, conceitos, imaginações, opiniões, raciocínios ou pensamentos lógicos, verdadeiros sofismas, ou seja, uma filosofia estruturada, conotando de fato o entendimento de uma mente fechada.
Essas fortalezas são opositoras a tudo o que é a vontade de Deus, são uma verdadeira resistência ao conhecimento de Deus, impedindo assim o acesso das revelações da Palavra de Deus, do novo de Deus nas mentes.
As pessoas que tem uma fortaleza mental desenvolvem um bloqueio na mente, o que não lhes permite entender a palavra e as revelações de Deus e nem permite ter vontade para tal. Resistem a mudanças porque lhes parece uma ameaça aos seus conceitos estruturados.
A formação dessas fortalezas impedem de que Deus estabeleça sua vontade e suas verdades acerca do apostólico e profético. Por isso é necessário que haja um rompimento dessas fortalezas, é necessário destruir essas fortalezas mentais para que as pessoas possam receber e passar a mover-se no apostólico e profético, nos modelos celestiais.
O rompimento e destruição dessas fortalezas ocorrerá através de uma guerra espiritual, e essa guerra é apostólica.
Podemos ver isso muito claramente nas palavras do apóstolo Paulo em (2 Co 10.4). O apóstolo Paulo defendendo sua autoridade apostólica, declarou que ainda que estivesse andando em carne, em suas milícias, ou seja, em suas lutas e guerras não usava de armas carnais e sim armas que, em seu ministério apostólico, eram poderosas em Deus para destruir toda fortaleza e tudo o que se levantava contra o conhecimento de Deus.
A palavra milícia em grego é “Strateia”, e significa carreira, serviço militar ou apostolado. Logo, suas armas eram apostólicas.
Portanto, pode-se dizer que a luta, a guerra ou a milícia a ser travada pelo povo de Deus não é só contra principados e potestades, mas também contra essas fortalezas mentais, podendo destruir-las com armas apostólicas, ou seja, revelações da verdade de Deus em Sua Palavra.
A maneira mais eficaz para se destruir essas fortalezas é pela pregação da Palavra de Deus genuinamente vinda dos céus, em sua mais plena revelação de sentido e propósito. Junto a pregação da Palavra de Deus é indispensável uma oração conscientemente direcionada a cumprir o propósito pelo qual se está guerreando. Jejuns, consagrações e atos proféticos também são armas apostólicas aplicáveis e eficazes junto ao estabelecimento da palavra de Deus, desde que tenham sido realmente um direcionamento dos céus, enviado e guiado pelo Espírito Santo.
O rompimento ou a destruição dessas fortalezas, permitirão que as pessoas tenham suas mentes renovadas e transformadas, assim abertas para receber e
se mover debaixo dessa autoridade apostólica. Da palavra grega “Strateia” provém o termo “Strateunomai”, que quer dizer servir em uma companhia militar ou exercer o apostolado.
Concluímos então, que a Igreja do Senhor que teve as fortalezas mentais removidas, ao estar em contínua renovação da mente, como o novo de Deus, poderá exercer sua autoridade apostólica.
Deus os abençõe!!! L.C.Junior